"A mente está em todos os lugares, em todos os momentos, sem nenhuma exceção.

A mente é nossa natureza fundamental, nossa natureza búdica."

Budismo: significados profundos - p. 120
"Tudo tem uma essência ou natureza básica. A essência ou natureza básica de todas as coisas é a natureza búdica.

Quando um ser senciente desperta para esta natureza, torna-se um Buda.

A natureza búdica, que permeia tudo o que existe no universo, nunca muda. A natureza búdica é aquilo que atravessa todos os tempos sem nunca se alterar.

É apenas a ilusão que leva à percepção das diferenças; com a eliminação da ilusão, nada restará que não a natureza búdica."

Budismo: significados profundos - p. 105-111
"Tudo depende de condições para existir e nada tem existência própria independente. Tudo está conectado e condiciona a tudo. "Vazio" é a palavra utilizada para descrever o fato de que nada tem verdadeira natureza própria. 

Tomemos um pedaço de algodão como exemplo. Uma vez que tudo é interconectado, dizemos que o pedaço de tecido é "vazio". O tecido não tem realidade própria, é simplesmente condicionado por outras coisas. O tecido é feito de fio de algodão, o qual é produzido a partir do fruto do algodoeiro. Antes disso houve as sementes de algodão, que dependem de solo, ar, luz, água e nutrientes para se transformar em plantas que produzem o algodão. Assim, o tecido de algodão relaciona-se com tudo no universo, não pode existir de forma autônoma. Sem o restante do universo, não existiria. Analisando o tecido sob tal perspectiva, vemos que sua natureza essencial é vazia, ele não existe sozinho, de forma independente. Por isso dizemos que o vazio gera todas as coisas."

Budismo: significados profundos - p. 97-98
"Nirvana significa a cessação do sofrimento. Uma vez que o sofrimento é causado pela ilusão, nirvana significa também a cessação da ilusão. Dado que o sofrimento é causado pela crença na dualidade, nirvana significa também cessação da dualidade, ou da crença nela. Nirvana é a cessação da crença em um "eu" e em qualquer coisa permanente  e absoluta em qualquer lugar.

O nirvana é a natureza búdica que todos os seres sencientes possuem e sempre possuíram.

O nirvana é a libertação de todos os grilhões da ilusão. É o eu puro que buscamos, é a mente búdica, a verdade central de todos os ensinamentos do Buda.

O nirvana não é a morte, tampouco a supressão da consciência. O nirvana é a verdade, o mais elevado nível de consciência, a meta suprema da prática budista.

O nirvana é um estado de perfeita liberdade."

Budismo: significados profundos - p. 91-96, 135-136

"Para os budistas, iluminar-se é como deixar a sujeira de um lago assentar até que a água torne-se perfeitamente límpida.

A iluminação não é compreendida como um acúmulo de fatos e idéias, mas como uma filtragem do raciocínio impuro."

Budismo: significados profundos - p. 93
"A não mente pode ser vista como um estado mental capaz de levar a mente para além de todas as dualidades. É como um antídoto que cura a mente da tendência de aferrar-se a preconceitos limitantes. 

A não mente não calcula, não compara, não trama. A não mente é pura. É segura. Não foi manchada pelas complexidades do egocentrismo.

A meta da não mente é ver o mundo como ele realmente é, e não como pensamos que é."

Budismo: significados profundos - p. 25-26
"The point is to leave the mental realm, where most of our unhappiness takes root and grows, and enter into the nonconceptual experience of the present moment, which is purely physical."

Beyond happiness
"Equanimity is a way of being present with pleasure without attachment and of being present with pain without resistance. Equanimity embraces both pleasure and pain, and by doing so can bear them both without suffering."

Unlimiting mind - p. 7
"It is not our world that is necessarily problematic; it's our point of view.

Enlightment is merely things as they are before we color them with our hopes and fears."

The Buddha walks into a bar
"What gets us into trouble are the layers of concept and attachment that we place on all of these things.

Whatever we encounter is not problematic, as long as we loosen our attachment to how things should be."

The Buddha walks into a bar